30 setembro 2006

Um clássico moderno

Devo ter lido uma boa dezena de referências encomiásticas relativas ao álbum Modern Times, antes de me ter decidido a escutá-lo. As expectativas não eram altas, nem baixas. Antes pelo contrário. A obra recente de Bob Dylan não me despertou grande curiosidade e quando me apetece ouvir a sua música, opto pelos temas clássicos. Desta vez, enganei-me. O velho herói regressou às raízes e esta sua mais recente gravação é uma boa ocasião para um reencontro com a sua faceta mais genuína, aquela que reúne o folk e os blues, umas vezes com doçura, noutras de forma agreste. O mestre, de facto, ainda consegue surpreender.

29 setembro 2006

Eu ontem adormeci assim

A minha descoberta dos Willard Grant Conspiracy foi tardia. Aconteceu apenas por altura da edição de Let it Roll, já este ano. Gostei do álbum e, por isso, decidi vasculhar a discografia anterior da banda, em busca de mais surpresas. Deparei com Regard The End, onde o folk-rock praticado pela banda está ao seu melhor nível. Ontem, a voz de Robert Fisher e as canções dos Conspiracy serviram de música de embalar, através dos auscultadores.

28 setembro 2006

Puro e simples

Erlend Oye é conhecido pela sua participação na dupla norueguesa Kings of Convenience. Quando não está a colaborar com Erik Glambek, Oye tem-se dedicado à música electrónica e de dança. Foi neste registo que, até agora, funcionaram os The Whitest Boy Alive. No mais recente álbum, Dreams, há uma mudança de rumo. O quarteto gravou um CD recorrendo apenas ao som dos instrumentos que executa, a saber: fender rhodes, guitarra, (muito) baixo e bateria. O resultado é um saudável conjunto de canções pop, puras e simples, sobrevoadas pela voz serena de Erlend Oye. Excelente.