17 novembro 2009

Uma caixa (felizmente) sem surpresas

Sem o justificado alarido que rodeou o lançamento das duas caixas com a discografia dos Beatles, nas misturas em mono e estéreo, acaba de surgir mais uma edição dos sete álbuns de originais dos Creedence Clearwater Revival. Foram uma das bandas que escutei com muita dedicação há longos anos, quando estavam no auge, e ainda conservo muitos dos singles que, na época, entre o final dos anos 60 e o arranque dos anos 70, mantiveram John Fogerty e os seus três companheiros de aventura nos tops. Os discos vêm numa caixa despretensiosa, sem luxos, respeitando as capas originais, tudo acompanhado de um pequeno livro com textos sobre cada um dos discos, excepto o derradeiro, Mardi Gras, que é uma obra menor na obra dos Creedence, gravada em trio depois do abandono de Tom Fogerty. Toda a energia e talento da banda para misturar tradições da música popular norte-americana estão nesta caixa e com um som bastante melhorado em relação às primeiras versões em CD, o que é bem notório em discos como Willy And The Poor Boys, Cosmo's Factory e Pendulum.

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