15 novembro 2009

O expresso que chegou atrasado

Após longos meses de preguiça, decidi fazer uma tentativa para revitalizar este blogue. A razão é muito básica: continuo a gostar muito de ouvir música e esta é um elemento absolutamente essencial na minha vida. Como ontem, a pretexto de um acontecimento infeliz, acabei por passar algum tempo a conversar sobre música com personagens que sabem muito da poda, fiquei com a chamada "pica" para recuperar a vontade de ir escrevendo por aqui sobre discos de que gosto, dentro da liberdade ditada pelo mero acaso. O problema está no facto de não saber bem por onde começar. Hum, vamos cá a ver... Pode ser pelos Kraftwerk. Comprei hoje a edição remasterizada do Trans Europe Express, de 1977. Devo confessar que na época em que a banda alemã dava os primeiros passos para se tornar num nome de culto entre os apreciadores de música feita exclusivamente com o recurso a instrumentos electrónicos eu não gostava do que faziam. Para quem estava amarrado ao rock, à folk e aos blues, sobretudo, era artificialismo e minimalismo a mais. Hoje, pelo contrário, tirei enorme gozo da audição deste álbum, dos seus ritmos e frases curtas e repetitivas. Acho que, 32 anos depois da edição original de Trans Europe Express, me juntei aos fãs dos Kraftwerk.

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