
Aqui está mais um nome que me era estranho, mas que já ficou registado na lista de valores emergentes cujos desenvolvimentos devem ser acompanhados de perto. Trata-se de Billy Fox, músico ecléctico, que já experimentou diversos estilos e que, agora, se concentrou no jazz, de mistura com referências latinas e orientais. A música de
The Uncle Wiggly Suite reflecte esses interesses dispersos e tem a curiosidade de, como o autor do disco explica, se fundamentar no estado mental entre o consciente e o inconsciente que caracteriza o adormecer e o despertar. Para se inspirar, Fox fez a experiência. Preparou-se para dormir com os dedos em cima de um teclado. Os sons que ia produzindo ficaram gravados num mini-disc e, garante o músico, resultaram numa "atroz" música para piano. O disco que nasceu a partir dali é que não tem nada de "atroz". Tem um aroma vanguardista que se junta a ingredientes de jazz mais tradicionais, incluindo bop, e é merecedor de uma visita destinada a apreciar o excelente trabalho dos 13 executantes que se juntaram para interpretar a música criada por Billy Fox.
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