
Os Stereolab raramente se desviam do seu caminho e, no entanto, quase década e meia depois de terem começado a lançar álbuns parecem estar mais frescos do que nunca. As referências da banda estão solidamente enraizadas na pop dos anos 60 e na electrónica e os resultados do seu labor soam a grande simplicidade. Mas o que caracteriza a discografia do Stereolab são as canções sofisticadas e os arranjos que lhes conferem uma personalidade muito própria. Estou convencido que não há outra banda semelhante na arte de trabalhar fontes de inspiração tão exploradas por milhares de concorrentes e que se mostre, simultaneamente, tão original.
Margerine Eclipse, de 2004, é um dos grandes ábuns dos Stereolab, em que os ingredientes habituais da sua música se misturam de forma quase perfeita, num cocktail apurado através de um produção impecável. Até o remate
disco de
Dear Marge, assenta que nem uma luva como finalização desta visita ao laboratório sonoro do grupo anglo-francês. Aconselha-se a audição num sistema que realce o aproveitamento das potencialidades da estereofonia que também faz parte dos pergaminhos da banda.
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