13 abril 2007

Paul Simon com novo brilho

Hesitei durante uns tempos sobre se havia de adquirir este CD pela segunda vez na vida. Felizmente, não houve qualquer incêndio cá por casa que me tenha consumido a colecção de discos, como desgraçadamente sucedeu ao musicólogo Rui Vieira Nery a quem o fogo, de acordo com o que li num jornal, destruiu nove mil exemplares de uma assentada, parece que alguns bem raros. Enquanto um desgosto desta envergadura não me bate à porta (cruzes, canhoto!) as minhas decisões em relação à possibilidade de substituir peças da colecção deve-se, essencialmente, ao facto de muitas edições surgirem renovadas, com a qualidade do som substancialmente melhorada. Um dos músicos já contemplados com uma "revisão" da sua discografia é Paul Simon. A primeira versão em CD do seu álbum homónimo, de 1972, não me satisfez. O som é pobre, com um irritante ruído de fundo que neste suporte não se pode admitir. Assim, lá tomei a decisão, há uns dias, de trazer para casa a edição remasterizada. As coisas estão bem melhores e já posso desfrutar em pleno de temas que me dizem muito, como Duncan, Run That Body Down, Peace Like a River ou o solo de violino de Stephane Grappelli em Hobo's Blues. Só lamento ter caido na primeira esparrela.