
Hesitei durante uns tempos sobre se havia de adquirir este CD pela segunda vez na vida. Felizmente, não houve qualquer incêndio cá por casa que me tenha consumido a colecção de discos, como desgraçadamente sucedeu ao musicólogo Rui Vieira Nery a quem o fogo, de acordo com o que li num jornal, destruiu nove mil exemplares de uma assentada, parece que alguns bem raros. Enquanto um desgosto desta envergadura não me bate à porta (cruzes, canhoto!) as minhas decisões em relação à possibilidade de substituir peças da colecção deve-se, essencialmente, ao facto de muitas edições surgirem renovadas, com a qualidade do som substancialmente melhorada. Um dos músicos já contemplados com uma "revisão" da sua discografia é Paul Simon. A primeira versão em CD do seu álbum homónimo, de 1972, não me satisfez. O som é pobre, com um irritante ruído de fundo que neste suporte não se pode admitir. Assim, lá tomei a decisão, há uns dias, de trazer para casa a edição remasterizada. As coisas estão bem melhores e já posso desfrutar em pleno de temas que me dizem muito, como
Duncan, Run That Body Down, Peace Like a River ou o solo de violino de Stephane Grappelli em
Hobo's Blues. Só lamento ter caido na primeira esparrela.
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