
Uma banda de rock, com um dos seus principais alicerces apoiado nas tradições dos blues, mas em que o primeiro detalhe distintivo era o facto de não dispor de qualquer guitarrista. Foi desta forma que os Morphine me foram sucintamente apresentados pela primeira vez. Isto passou-se por altura da edição do seu segundo álbum,
Cure For Pain, quando o trio liderado por Mark Sandman estava a caminho de se consolidar como um fenómeno de culto, um dos mais importantes a emergir durante os anos 90. Os escassos meios utilizados pela banda - um baixo com apenas duas cordas, a bateria e os poderosos saxofones de Dana Colley preenchendo o espaço que, em circunstâncias normais, seria entregue a uma guitarra eléctrica - eram um cartão de visita suficientemente desafiador para ser ignorado. Escutei aquelas canções cruas e muitas vezes sombrias, gostei e passei a integrar a legião de seguidores dos Morphine, lamentando que o projecto tenha conhecido um fim abrupto com a morte repentina de Mark Sandman, em 1999. Ficaram as gravações e a possibilidade de voltar a ouvir temas como
Buena,
In Spite of Me, Let's Take a Trip Together e todas as outras
, excelentes remédios para algumas dores.
1 Comments:
Possuo tods os discos do Morphine e devo dizer que gosto muito dos som criado por esta banda... que infelizmente acabou precocemente... como você disse... resta as gravaçõee que volta e meia rolam no meu aparelho...
Marcos
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