13 agosto 2007

Blues, rock e psicadelismo

Sou grande adepto das sonoridades do rock psicadélico que se praticou entre o final dos anos 60 e o início dos anos 70, embora reconheça que nessa onda houve muito lixo que deu à costa. Foram frutos de algum experimentalismo bacoco, realizado em alturas em que os neurónios de quem tentava fazer música estariam enxarcados de substâncias que tolhiam a lucidez mínima para produzir alguma coisa de jeito. Mas isto faz parte da história desses tempos. Nos dias que correm, vai-se encontrando um ou outra banda com interesse, que se inspira nessas atmosferas. Uma das recentes que decidi escutar, após conselho de um amigo, foram os Map of Africa. Misturam muita coisa, com destaque para os blues e o rock, temperados com alguma electrónica planante e não teriam destoado se tivessem figurado no cartaz do lendário festival de Woodstock. Vale a pena dar uma vista de olhos - de ouvidos, mais acertadamente - por este disco.