11 março 2007

Discos para uma viagem VIII

Pode tratar-se de um terreno menor e até desprezível para os puristas, mas a verdade é que anda por aí óptimo material que junta bossa, jazz e pop e que se consome com o mesmo prazer que um cocktail fresco e exótico pode proporcionar num fim de tarde de Verão. Este disco que descobri completamente ao calhas é um desses casos. Tem bons temas, cantados por boas vozes, com instrumentistas que não andam por aqui para mostrarem como são geniais mas simplesmente para nos porem bem dispostos através da sua eficácia. Chama-se The Invisible Session, acho que vem de Itália, de onde provém um os mestres neste ofício, de nome Nicola Conte, e cumpre na perfeição os objectivos para que foi feito. Não há nada de inesperadamente novo, mas apenas música feita com alegria que contagia e que faz mexer os pés. Uma brisa agradável para quem demande terras frias.