21 novembro 2006

"Love", primeiras impressões

Já tinha decidido arrebatar o "novo" álbum dos Beatles quando surgisse nas bancas, mas o alarido que os jornais do passado fim-de-semana fizeram com o acontecimento ainda me aguçaram mais o apetite. Assim, lá fui hoje comprar o CD para testar se os elogios eram despropositados ou se estávamos, realmente, perante algo diferente saído da engenhosa competência do produtor George Martin e do seu filho Giles. Não fiquei deslumbrado, mas gostei. Acho que num projecto deste género, em que os produtores tiveram acesso a todas as gravações dos fab four para fazerem delas mais ou menos o que quisessem, poder-se-ia ter ido mais além. Mas, enfim, do que se trata aqui é de dar conta das primeiras impressões. E, sendo assim, há soluções que justificam planamente a aquisição de Love. Após uma primeira audição, identificaria duas ou três. A sequência que junta a entrada de Blackbird a Yesterday, a genial conjugação de Within You, Without You com Tomorrow Never Knows e, ainda, a orquestração da versão acústica de While My Guitar Gently Weeps. Para já é tudo e já não é pouco.